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Saliníssima é produzida na Fazenda Matrona, na região de Salinas, Minas Gerais. Inicialmente, a Fazenda foi adquirida por Olímpio Mendes em 1955, que se dedicou ao plantio de cana de açúcar, que era usada para a produção de cachaças e rapaduras. As cachaças eram engarrafadas à mão e vendidas em sua própria casa, para funcionários da fazenda, vizinhos e amigos. Já as rapaduras, eram comercializadas na cidade aos sábados, após percorrerem um longo trajeto em carro de boi.
No processo de produção das cachaças, Alfredo Mendes de Oliveira, filho de Olímpio, era responsável pela moagem e transporte com carros de bois, enquanto o pai se dedicava à fermentação e alambicagem, realizado no engenho com dornas (recipiente onde ocorre a fermentação) de madeira.
Em 1996, Olímpio vai morar na cidade por questões de saúde, e seu filho Alfredo Mendes assume a produção das cachaças. Com a morte de Olímpio, seu filho, Alfredo, e seu neto, Lucas Mendes assumem a Fazenda inteiramente, dando continuidade à tradição da produção artesanal tanto das cachaças quanto das rapaduras. Em 2003, inicia-se a construção do novo engenho, com uma estrutura melhor e com novos equipamentos, mas sem perder a essência artesanal no processo de produção das cachaças. Hoje, seguindo na família de Olímpio, a Fazenda Matrona continua sendo uma das importantes produtoras de cachaças da região de Salinas.
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Saliníssima is made at the Matrona Farm, in the district of Salinas, Minas Gerais State.
Originally, the farm was bought in 1955 by Olímpio Mendes, who grew sugarcane there and used it to make cachaça and rapadura -a typically Brazilian sweet bar made from boiled sugarcane juice. The cachaça was hand-bottled and sold at Mr. Mendes’ own house to farm employees, neighbors and friends. The rapadura, on the other hand, was sold in town on Saturdays, after a long journey on oxcart.
In the cachaça-making process, Alfredo Mendes de Oliveira, Mr. Mendes’ son, was in charge of milling the sugarcane and transporting it on oxcart, whereas his father worked on fermentation and pot mill distillation, which was done at the mill in wooden dornas (container where fermentation occurs).
In 1996, Mr. Olímpio Mendes moved into town due to health issues and his son Alfredo Mendes took over the cachaça making. Upon the death of Mr. Olímpio Mendes, his son, Alfredo, and grandson, Lucas Mendes, took full control of the Farm and continued the tradition of making both artisanal cachaça and rapadura. In 2003, construction of a new mill started, with better structure and new machinery, but preserving the essence of the cachaça-making process. Nowadays, still owned by Mr. Olímpio’s family, the Matrona Farm remains one of the most important cachaça makers in the district of Salinas.
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